terça-feira, 29 de abril de 2008

Ui

Diálogo: Dentro do carro, parando na farmácia, noite:

- Não pode parar o carro aí, sabia?
-Sabia.
- Ah, ta. Então é foda-se, né?
- É.
- ...

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Lost

Mas que beleza! Frustração total. Fazia tempo que não sentia uma dessas...
R$ 18.712,20 era o valor da venda. A venda que não foi efetuada. Parabéns. Juntando com outras coisas, melhor ainda. O que falta acontecer? Um terremoto por esses lados, e tudo desabar de uma vez sobre minha cabeça? Seria bom demais.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

AHHHH!

Algumas coisas são inacreditáveis (não, não foi um comentário positivo). O pior é que pensam que a ação vai causar a reação esperada... Pobres mortais... Eu mereço... ¬¬

(Agressiva, eu? Imagine!)

Zzzzzzz...

Pensei em postar algo interessante, mas meu feriado não foi interessante...

Estou com sono e sem um pingo de humor.

Quem sabe amanhã.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Era uma vez...

Era uma vez, (super clichê) um castelo (mais clichê ainda). Esse castelo era lindo, majestoso, bem cuidado, construído por sílfides cujo maior sonho era viver perto da terra. Voar tão alto não trazia nenhum prazer, quando observavam as formiguinhas correndo felizes atrás de comida. O castelo abrigava uma família de humanos, e tanto o rei como a rainha eram amigos dos elementais, isso incluindo os sereianos e os gnomos.

Como era feliz, a vida naquele reino. Todos viviam em harmonia, cantavam belíssimas canções, dançavam a noite toda, e o faziam sem preconceito. Porém, essa paz que a todos contentava, foi interrompida por um acontecimento trágico. Em uma noite silenciosa, enquanto todos dormiam, um ser invadiu o castelo, que costumava manter suas portas abertas a qualquer indivíduo que se aproximasse à procura de abrigo.

Não foi possível ouvir nenhum ruído, portanto, o resultado só pôde ser visto na fria manhã nublada que chegara. O rei, que costumava acordar durante a madrugada e caminhar até a cozinha para um pequeno banquete, fora encontrado morto no chão do aposento, sem uma única gota de sangue. Espanto e mistério se espalharam por todo o reino, e a população exigia uma punição ao culpado. A mobilização para encontrar o assassino foi grande, mas sem sucesso algum.


A rainha, antes alegre, agora se mostrava depressiva e auto-destrutiva, e todos os seres que lá residiam tornaram-se amargos e infelizes. Uma morte tão brutal significava mais do que perda, era o coração do reino, arrancado do peito por mãos vis e podres.

Agora já não restava mais esperança, e as diferentes espécies que antes conviviam em paz, encontraram motivos antes impensáveis para conflitos. O desequilíbrio era muito evidente, e os que percebiam a ruína do reino cada vez mais próxima, buscaram ajuda em locais distantes, ermos.

Um grupo de caçadores saiu à procura de um ser que pudesse resolver o problema do reino.Ficaram afastados durante 10 meses, e retornaram da jornada na companhia de um menino albino. O garotinho aparentava no máximo seis anos, mas andava com a dignidade de um homem de quarenta anos, decidido. Chegaram, de cabeça erguida, marchando como verdadeiros cavaleiros vitoriosos, de volta ao lar após uma árdua batalha.

Ao entrarem nos limites do reino, tudo estava mudado. A vegetação estava rala, poucos habitantes caminhavam pelas ruas, e nenhum deles sorria. O cenário perdera a cor, estava cinzento e triste, e o garotinho albino se destacava dele, alvo. Caminhou em direção às casas, cujas janelas agora ficavam fechadas, e com a ponta dos dedos tocou as paredes.

(Depois eu continuo)


Freaky Friday...

Incrível como uma ordinary friday pode vir a tornar-se algo totalmente incomum. Não imaginei que seria tão incomum, ao acordar de mau humor.

*Não, não é vermelho, mas é lindo, tá, Sr. Luiz?
*Linkei você, Thiago! \o/
*Posta algo mais longo, Nil...

(Hoje teve mensagem pra todos!)

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Lips...

Deslizava sedosamente sobre meus lábios, com sua textura macia. Sentia o toque delicado de sua superfície, e a cor se tornava viva. Senti-me bela. O aroma que exalava, suave, trazia consigo a sensação de prazer.

* Comprei um batom lindo
* Estou de mau humor
* Damn

d*_*b Luna - Moonspell

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Sleepy...

She saw them bleeding
And she took their place
She wanted to wipe tears
And didn't see the blood in her face

So many times she tried to do something
But no action could be seen
She looked at them through the glass
And she heard the screams

The atmosphere was heavy
And the blood was everywhere
Silence was the king
In the kingdom of despair

The wind carried the ashes of the battle
To a safer place in the middle of nowhere
The cheap bottles of wine
Would be enough for the ones in there

It got cold, it was getting late
The stains were there, for no rain would come this time
And no tears would fall
To the ground that in red shines

Just a poet with deep wounds would see beyond the scene
Of terror, anger and anguish inside and outside
For the others, there's nothing left
Just a lost and weary pride.



Saco...

Algumas cenas me incomodam. Muito. Talvez vire santa algum dia. Sue, a samaritana. ¬¬

terça-feira, 15 de abril de 2008

Soneto - Sem título - 15/04/08

O frio que pune a pobre alma perdida
Nada mais é do que um triste soneto
Escrito em sangue sobre pano preto
Em que a criação ao vento recita

Versos em vão não saem de outro jeito
A mão empunha a pena, e é ferida
Nenhuma palavra jamais foi dita
Enquanto a lâmina beijava o peito

Brincando com palavras sem sentido
Nada resta além do silêncio claro
E um sentimento amargo antes retido

Como um animal, segue-me por faro
Dor lancinante de um ser esquecido
Quando extremo o incômodo, apenas paro.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Life?

Ok, ok... Uma certa pessoa reclamou que não posto mais sobre minha rotina... Tudo bem, é verdade. Talvez eu esteja meio cansada, afinal, sou eu quem está vivendo, não? Também devo afirmar que postar coisas mais "enfeitadas" e repletas de sentimentos são mais interessantes. O tom mais poético, mais profundo. Sou uma pessoa comum (por mais que afirmem por aí que isso não é verdade). De qualquer maneira, vou resumir os acontecimentos dos fim de semana.

Resume-se a comprar tapetes (excitante) e reencontrar pessoas especiais (no bom sentido). O saldo foi positivo, me diverti muito (no domingo). Não vou descrever comportamentos e atitudes aqui, certo? Creio que poderia usar esse tipo de coisa em um poema, ou algo assim. Uma coisa que me chamou a atenção foi o fato de uma pessoa ficar bastante interessada em ler o que escrevo. Não divulguei o blog, nem mencionei o fato de escrever na internet. Apenas comentei que escrevia e gostava de Álvares de Azevedo, e foi o bastante para despertar certa curiosidade e interesse, pelo visto. Talvez mostre algum texto.

Poderia gastar inúmeras linhas descrevendo o batizado, etc, mas não sei se quero. Vou guardar isso na minha mente e sei que muitos outros também. (Falei bonito, na hora, vai!) O que mais posso dizer? Fiquei agradecida pela hospitalidade, pelo presentinho lindo, pelas atividades, e sei lá. A cada dia que passa percebo que escolhi certo! São todos uns fofos! (E o chefinho EMO se mostrou meio que do Metal!!! Uia!)


Não vou falar de cada pessoa que encontrei nesse fim de semana. Apenas uma delas entra nesse blog, e sabe que fiquei muito feliz em revê-la. Ah, eu vi Jesus, também! Não o via desde a semana pós-caravana!


Adorei as tartarugas sem nome. Lindinhas, assim como os cachorros e os gatos.

Cheguei em casa feliz. Foi o melhor domingo dos últimos tempos. Para uma pessoa quase sem vida social fora do trabalho e da faculdade, nossa, foi muito bom.

Acho que já chega. Não compareci à aula de COMEX II hoje, cheguei cedo no trabalho (de onde vos posto). Acho que hoje volto à academia (depois de duas semanas ausente, estudando que nem retardada).

Enough!!! Não consigo parar de escrever, ai credo. Tenham todos uma ótima noite, espero que seja uma semana produtiva.


Beijo...

quinta-feira, 10 de abril de 2008

The room...

She saw her reflex. The mirror was dirty, as the rest of the room. Her milky skin, as cold as stone, stained by hands which were not hers. The night was calm and silent, and no one would disturb them. She waited, naked, sitting on the bed for her dearest lover, her worst enemy. He was never late. The noisy door opened, and a shadow entered the filthy room, carrying a box. It was no ordinary box; it was a box full of tools. She waited until he was ready, obedient and quiet. He placed the box on the bed and took the tools she already knew. It was about to start. She made herself comfortable and he touched every inch of her skin, gently, with his hands. A soft skin was hidden behind the mask of dirt, so he cleaned her, showing the real beauty of that piece of life. He wanted to taste her, so she closed her eyes and felt what she have always felt. After the delight of both bodies, he had to act. He took the tools and cut her legs, her wrists, her belly, her face, her hands, her feet and her back. He kept cutting until she fainted among the sea of blood surrounding her. The stains were different now, they were red. The morning after was easily dealt. She woke up in the hospital, accused by the authorities of being insane and hurting herself for the blame she felt after leaving her husband alone, dying. She knew the truth. The wounds would heal again, and she would be loved again by the only one who could do it. The one who used to make her feel what others wouldn’t be able to show. The only one who loved her. Her love, her pain. After the wounds are healed, he will come back for her, as he always does. Always…

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Falei que voltava...

Muitas pessoas se concentravam naquele local, onde a brisa noturna não chegava. O calor humano, como se diz por aí, era tudo o que se sentia, além da energia e do som que a todos (quase todos, na realidade) agradava. Ele se destacava das inúmeras roupas pretas. Vestia uma camisa branca com finas listras verdes (sem alusão ao time de futebol), e parecia não se importar com nada; aquele era o momento de aproveitar, de sentir algum tipo de emoção inédita. Um rapaz forte o colocou em seus ombros, para que pudesse ver mais adiante, e inúmeras mãos o seguraram, já que o fato de não possuir o braço esquerdo poderia prejudicar seu equilíbrio. Ao descer, o sorriso em seu rosto valia muito mais do que mil palavras. Outro rapaz, menos forte, colocou a mão direita sobre seu ombro, demonstrando o contentamento por sua presença naquele dia tão importante na vida de ambos. Pouco tempo depois, apoiou a cabeça do mesmo modo e fechou os olhos. Quando eram afastados alguns centímetros por outras pessoas, o rapaz não conseguia disfarçar o olhar de preocupação; preocupação de quem ama e se preocupa. Os rapazes criaram uma barreira à sua volta para que pudesse desfrutar do momento sem incômodos. Pai e filho, lado a lado, naquele dia diferente eram um só sentimento.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Não consigo pensar em outra...

Nocturna - Moonspell

High heels of crystal
Stuck in the heart
Daylight that heals
The fullmoon scars
Spider strategy
And the wish to be
At one with me
Throughout the fright

It is so real
So full of light
Nocturna steals the night

Sister of cain
All our breed slain
The youthful oath
Remains the same
Le mal de vivre
That never ends
But the hunt goes on
Throughout the night

It is so real
So full of light
Nocturna steals the night...

sábado, 5 de abril de 2008

New joy...

Na rua, a quantidade de pessoas transitando havia mudado. A movimentação era inacreditável, e passear pelas redondezas tornava-se complicado demais. Logo na porta principal, o caos era evidente: muitos entrando, muitos saindo, carros passando, crianças chorando. Uma vez do lado de dentro, a energia emanada pelos que lá caminhavam retorcia minhas entranhas. Sorrisos nos rostos alegres e realizados por se encontrarem em tal localidade, que ainda era sinônimo de certo status (falso, obviamente), demonstravam a falta de interesse em algo menos fútil. Era impossível caminhar sem que qualquer indivíduo despreocupado com as horas ou desesperado por consumir esbarrasse com seus braços ou sacolas. Os demais andares, bonitos, novos, eram a repetição daquela cena; a quantidade de pessoas era assustadora. O desespero também me alcançou, mas de forma diferente: precisava fugir daquele local. Sozinha, caminhando sempre com passos rápidos, fugi para a rua, e enfim pude respirar e caminhar livremente, desviando daqueles que rumavam em direção à concentração de consumidores e curiosos com a novidade que literalmente parou o trânsito nos arredores.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Girls and adventures...

Lindinhas, simpáticas, insatisfeitas com seus corpos. A discussão flutuava ao redor do mesmo tema: "emagrecer". Algumas deixavam de comer, pois fechar a boca parecia fazer total sentido, já que não haveria nada para digerir (além do próprio estômago) e transformar-se em gordurinhas localizadas. Horas sem ingerir nada além de água, e o estômago poderia gritar de dor, devido à fome que sentia. Outras comiam... salada. Qualquer outro alimento resultaria em gorduras, e quem quer gorduras? Nenhum carboidrato ou açúcar seriam permitidos, mesmo que isso significasse falta de disposição e energia. Uma delas ingeria diariamente, entre o café da manhã e o almoço, duas torradinhas puras, que serviriam para "matar a fome", sendo motivo de peso na consciência. Nenhuma delas praticava exercícios. Esperavam adquirir o corpo que viam em revistas femininas sem nenhum esforço; tudo durinho com apenas um drástico corte em sua dieta. Eis que surge o milagre. O garoto do chá verde. Sim, o chá verde ajuda a emagrecer, vamos todos beber e comemorar nossos corpos perfeitos! A febre havia dominado o grupo. A demanda pelo chá era imensa, e por todos os lados uma garrafinha contendo chá podia ser vista. A maioria odiava o sabor do tal chá milagroso, mas insistia em "enfiá-lo goela abaixo", pois emagrecer era preciso. Algumas tomavam litros por dia, sofrendo incômodos desnecessários, como dores de estômago, dores de cabeça, insônia... Todos esses sintomas não eram suficientemente fortes para que houvesse uma diminuição na quantidade de chá consumido. Muitos dos que observavam de fora acreditavam que tudo isso não passava de uma moda, que seria esquecida em pouco tempo. Estavam enganados. A maioria ainda consumia o chá verde de forma exagerada, na esperança de emagrecer. Quando tudo parecia estável, uma novidade despertou a febre do emagrecimento novamente: cápsulas de chá verde. Seria um método mais prático e fácil de emagrecer, afinal, era apenas uma cápsula. As garotas que não apreciavam seu sabor estavam salvas. A demanda por cápsulas não obteve o mesmo sucesso do chá natural, que foi o pioneiro da neurose em massa. Algumas tomavam mais cápsulas que o indicado todos os dias, sem medo de reações adversas, ou de qualquer problema que a cafeína e outros componentes poderiam causar. Mesmo com a “ajuda” do chá verde, algumas ainda deixavam de comer por longos períodos. Quando questionavam suas atitudes e sugeriam pequenas refeições a cada três horas, juntamente com exercícios físicos, todas demonstravam saber o que era certo, mas o chá verde ainda era muito mais atraente. Os indivíduos do sexo masculino demonstravam decepção diante da atitude desesperadamente fútil das garotas. Quase todas as integrantes do grupo feminino ingeriam o chá verde, convencidas pelo depoimento verídico de uma pessoa que emagreceu muitos quilos sem exercício (com direito a fotos de “antes e depois”). Após pouco mais de um ano, ainda consomem a substância milagrosa, mas não emagreceram.

Inevitável

* Não, não foi 1° de abril...

* Eu não resisto...

* Minutos de distração...

* Dois temas em minha mente...

* Soon...

terça-feira, 1 de abril de 2008

Pausa de 5 minutinhos...

Pausa no blog até dia 9...

Motivo de força maior...

=/

*Olhando os textos com lágrimas nos olhos (de sono)*