A sombra deslizava pelas ruas. Sem rumo, sem nome, sem rosto. Entorpecida pela consciência de suas deformidades, tomava para si todas as vidas que encontrava por seu caminho como um buraco negro consumindo sua presa, sem deixar rastros de sangue para trás. O silêncio reinava, enquanto a cidade, adormecida, era embalada por sonhos e ilusões.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
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