sábado, 5 de abril de 2008

New joy...

Na rua, a quantidade de pessoas transitando havia mudado. A movimentação era inacreditável, e passear pelas redondezas tornava-se complicado demais. Logo na porta principal, o caos era evidente: muitos entrando, muitos saindo, carros passando, crianças chorando. Uma vez do lado de dentro, a energia emanada pelos que lá caminhavam retorcia minhas entranhas. Sorrisos nos rostos alegres e realizados por se encontrarem em tal localidade, que ainda era sinônimo de certo status (falso, obviamente), demonstravam a falta de interesse em algo menos fútil. Era impossível caminhar sem que qualquer indivíduo despreocupado com as horas ou desesperado por consumir esbarrasse com seus braços ou sacolas. Os demais andares, bonitos, novos, eram a repetição daquela cena; a quantidade de pessoas era assustadora. O desespero também me alcançou, mas de forma diferente: precisava fugir daquele local. Sozinha, caminhando sempre com passos rápidos, fugi para a rua, e enfim pude respirar e caminhar livremente, desviando daqueles que rumavam em direção à concentração de consumidores e curiosos com a novidade que literalmente parou o trânsito nos arredores.

3 comentários:

Farat disse...

Caminhar livremente... parece a solução para a maior parte das coisas.

Mendoka disse...

Eu num entendi nada.
Deve ser por causa da dor que eu to sentindo no nariz... E por ele estar inchado, também. Tá tão grande que eu num consigo enxergar direito... >_<

Olha o que a sua falta me faz...
X'o(

Farat disse...

Somos dois... ela não me abandona...