Minha decepção é tão grande que até voltei a escrever.
São tantos questionamentos diários, que mal conseguia separá-los para análise mais profunda. Mas essa indignação é muito maior. O problema tomou proporções tão gritantes que ficou impossível ignorá-lo.
O que está acontecendo com as pessoas? Desde quando a moralidade se tornou algo superficial? Desde quando o fútil se tornou o primordial? Desde quando?
Eu sei, já faz um bom tempo. Não acordei de uma hibernação de 30 anos. O que ocorre é a forma como isso tem me afetado. O que antes era uma coisa distante, agora está à porta da minha casa.
Como se pode medir o valor de uma pessoa? Mede-se por sua inteligência? Por seu caráter? Por suas boas ações? Ou pelas medidas de sua cintura, de seus seios, de seus bíceps?
Como devemos passar nosso tempo? Cercados de pessoas de conteúdo, que saibam ser divertidas e que possam acrescentar algo de valioso em nossas vidas? Ou por pessoas lindas e perfeitamente simétricas, cuja vestimenta valoriza ainda mais o conteúdo? (físico, que isso fique bem claro)
Que tipo de contribuição os seres humanos estão buscando para sua vida?
Em uma generalização bem simples eu diria:
1- Homens estão buscando uma mulher com corpo de modelo, dócil e fiel, mas que entre quatro paredes faça o que ele quiser. Não é necessário possuir conteúdo, desde que não demande muito dinheiro e não fale muito. E que saiba seu lugar na casa (na cozinha, na área de serviço, no quarto)
2- Mulheres estão buscando um homem com corpo de modelo e dinheiro de jogador de futebol (mas qualquer um que tenha um carro bom serve também). Não é necessário possuir conteúdo, já que seria impossível acompanhar uma discussão mais complexa que o Big Brother. E que sempre diga o quanto ela é gostosa na frente dos amigos, afinal, é preciso valorizar.
Ou seja, estamos seguindo em direção a uma sociedade de robôs, com corpos e ideias padrão, onde o dinheiro e a imagem são primordiais. Valores distorcidos, amor próprio descartado, culto ao inútil.
É tão raso e sem valor. Por mais pessimista que possa soar, não acredito que haja remédio. Mas tenho fé nas pessoas que estão à parte desse emaranhado de ideias fracas, e que buscam evoluir de alguma forma.
São tantos questionamentos diários, que mal conseguia separá-los para análise mais profunda. Mas essa indignação é muito maior. O problema tomou proporções tão gritantes que ficou impossível ignorá-lo.
O que está acontecendo com as pessoas? Desde quando a moralidade se tornou algo superficial? Desde quando o fútil se tornou o primordial? Desde quando?
Eu sei, já faz um bom tempo. Não acordei de uma hibernação de 30 anos. O que ocorre é a forma como isso tem me afetado. O que antes era uma coisa distante, agora está à porta da minha casa.
Como se pode medir o valor de uma pessoa? Mede-se por sua inteligência? Por seu caráter? Por suas boas ações? Ou pelas medidas de sua cintura, de seus seios, de seus bíceps?
Como devemos passar nosso tempo? Cercados de pessoas de conteúdo, que saibam ser divertidas e que possam acrescentar algo de valioso em nossas vidas? Ou por pessoas lindas e perfeitamente simétricas, cuja vestimenta valoriza ainda mais o conteúdo? (físico, que isso fique bem claro)
Que tipo de contribuição os seres humanos estão buscando para sua vida?
Em uma generalização bem simples eu diria:
1- Homens estão buscando uma mulher com corpo de modelo, dócil e fiel, mas que entre quatro paredes faça o que ele quiser. Não é necessário possuir conteúdo, desde que não demande muito dinheiro e não fale muito. E que saiba seu lugar na casa (na cozinha, na área de serviço, no quarto)
2- Mulheres estão buscando um homem com corpo de modelo e dinheiro de jogador de futebol (mas qualquer um que tenha um carro bom serve também). Não é necessário possuir conteúdo, já que seria impossível acompanhar uma discussão mais complexa que o Big Brother. E que sempre diga o quanto ela é gostosa na frente dos amigos, afinal, é preciso valorizar.
Ou seja, estamos seguindo em direção a uma sociedade de robôs, com corpos e ideias padrão, onde o dinheiro e a imagem são primordiais. Valores distorcidos, amor próprio descartado, culto ao inútil.
É tão raso e sem valor. Por mais pessimista que possa soar, não acredito que haja remédio. Mas tenho fé nas pessoas que estão à parte desse emaranhado de ideias fracas, e que buscam evoluir de alguma forma.
Um comentário:
Uma parte do que to sentindo.
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