É
engraçado como em dado momento da vida começamos a refletir sobre a situação em
que nos encontramos, e todo o caminho até chegarmos nesse ponto. Essa reflexão
não tem hora para chegar, mas quando nos damos conta desses pensamentos, a
sensação de nostalgia é inevitável.
O
arrependimento, muitas vezes não admitido, já não pesa tanto quando sabemos que
o saldo no momento é positivo, seja por conta de conquistas, realizações,
crescimento...
Mas
muitos aspectos da personalidade, do “eu” do passado ainda se mantêm. Seria
isso o que chamam de essência? Seria a essência imutável? Será que quando nos
olhamos no espelho e não nos reconhecemos é um sinal de que estamos nos
perdendo em meio a tantos conflitos entre nosso eu interior e nosso eu exterior?
Acho
que, no fundo, minha esperança é de que essa tal essência realmente exista,
mesmo que mascarada por uma rotina maçante. E que, com um pouco de estímulo,
possa voltar a ser como era antes.
Um comentário:
Essência é aparência. #beijomeliga
haha mas falando sério, definir algo fixo como essência acho que é procurar algo que nunca muda, mas nem todas as coisas que não mudam são boas... claro que, isso depende de como vc define tb... se vc definir a essência como as boas coisas e imutáveis, acho que ainda há um ponto de discórdia, que tem a ver exatamente com a própria mutabilidade da definição do que é algo bom ou ruim... antes de procurar a essência, procure entender exatamente o que é, porque pode ser que vc tenha encontrado e não tenha percebido... (eu não creio que nela como algo bom, pois é basicamente resistência e aparência...)
Mas, cada um com uma conceituação diferente, né?
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