domingo, 14 de abril de 2013

Vida


É engraçado como em dado momento da vida começamos a refletir sobre a situação em que nos encontramos, e todo o caminho até chegarmos nesse ponto. Essa reflexão não tem hora para chegar, mas quando nos damos conta desses pensamentos, a sensação de nostalgia é inevitável.

O arrependimento, muitas vezes não admitido, já não pesa tanto quando sabemos que o saldo no momento é positivo, seja por conta de conquistas, realizações, crescimento...

Mas muitos aspectos da personalidade, do “eu” do passado ainda se mantêm. Seria isso o que chamam de essência? Seria a essência imutável? Será que quando nos olhamos no espelho e não nos reconhecemos é um sinal de que estamos nos perdendo em meio a tantos conflitos entre nosso eu interior e nosso eu exterior?

Acho que, no fundo, minha esperança é de que essa tal essência realmente exista, mesmo que mascarada por uma rotina maçante. E que, com um pouco de estímulo, possa voltar a ser como era antes.


Um comentário:

Alberto K. disse...

Essência é aparência. #beijomeliga
haha mas falando sério, definir algo fixo como essência acho que é procurar algo que nunca muda, mas nem todas as coisas que não mudam são boas... claro que, isso depende de como vc define tb... se vc definir a essência como as boas coisas e imutáveis, acho que ainda há um ponto de discórdia, que tem a ver exatamente com a própria mutabilidade da definição do que é algo bom ou ruim... antes de procurar a essência, procure entender exatamente o que é, porque pode ser que vc tenha encontrado e não tenha percebido... (eu não creio que nela como algo bom, pois é basicamente resistência e aparência...)

Mas, cada um com uma conceituação diferente, né?