sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Pale...

Suas vestes, rasgadas, revelavam um corpo ferido pelas navalhas frias que seu quarto escondia
A pele manchada de vermelho, um sentimento oculto que durante o dia dormia
Nua, sentia o frio que seus membros entorpecia
E, ao fechar os olhos, por um momento visualizou o mundo que abandonaria
Solitária, enfim pereceria
Assim, iludida, poderia encontrar a tão sonhada alegria
Dormindo eternamente... fria...

Um comentário:

Anônimo disse...

Navalha e cor de sangue é uma mistura que conheço bem... e que costumo achar interessante...