sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Mots...

Enquanto caminhava, as correntes que envolviam seus pulsos e tornozelos cortavam-lhe a pele leitosa. O rastro de sangue atrairia a criatura, mas nada poderia fazer para evitar os ferimentos profundos. A brisa quente e abafada acentuava o odor daquele local ermo e escuro. Os sons, antes inexistentes, agora graves e aterrorizantes. Estava mais próximo. Podia ouvir sua respiração, e ele podia ouvir seu coração acelerado. Não adiantaria correr, esconder-se do mal que a perseguia, pois estava presa. Deitou-se lentamente no solo onde não existia vida e fechou os olhos. Nada mais sentiu além de dor e agonia.

2 comentários:

Anônimo disse...

Pelo jeito, você anda inspirada... e mais uma vez, parece que já li uns temas parecidos...
=P

Jack disse...

Já está linkado!
=D