terça-feira, 15 de abril de 2008

Soneto - Sem título - 15/04/08

O frio que pune a pobre alma perdida
Nada mais é do que um triste soneto
Escrito em sangue sobre pano preto
Em que a criação ao vento recita

Versos em vão não saem de outro jeito
A mão empunha a pena, e é ferida
Nenhuma palavra jamais foi dita
Enquanto a lâmina beijava o peito

Brincando com palavras sem sentido
Nada resta além do silêncio claro
E um sentimento amargo antes retido

Como um animal, segue-me por faro
Dor lancinante de um ser esquecido
Quando extremo o incômodo, apenas paro.

4 comentários:

Anônimo disse...

HAHAHAHAH...
Eu me sinto ridículo perante esses sonetos. Eu nunca entendo o que eles querem dizer, no final.

Mas poutz... Você o escreveu muito bem. Você usa linguajar difícil. Óia... Já pode até colocar no currículo.

XoD

Ixi, lembrei!
Amo você, deusa!!
O_O

Jack disse...

Algumas coisas me cortam e me fazem sangrar, outras apenas me ferem e me deixam sem saber como continuar. Sem palavras para escrever não me sobra mais nada.

FlyingStrider disse...

Te indiquei no meu blog.
:oD

Olha lá no meio do último post, hehehe...

Jack disse...

Talvez as encontre para escrever... para outras situações elas me faltam...